Comunhão com Deus, o valor da oração! |
37 Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não
pudeste vigiar nem uma hora?
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39 Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas
palavras.
Marcos 14:37-39
Diante da prova
que estava por vir, a prisão e crucificação de Jesus, Jesus pediu para seus
discípulos se colocarem em oração, preparando-os para as provas que
aconteceriam, assim, ele se retirou e levou consigo Pedro, Tiago e João para
orar; depois afastou-se um pouco dos três e foi orar sozinho. Depois voltou e
achou-os dormindo, e repreendeu-os por
não poderem orar nem sequer uma hora com
ele.
Interessante é
notarmos que mesmo Jesus sendo Deus e homem, colocou-se numa posição de
dependência da oração. Ele se pôs dependente do Pai celestial. E notamos que os
discípulos Pedro, Tiago e João não sentiam a mesma dependência e se deixaram ser vencidos pelo sono.
Jesus então os
ordenou que estivessem vigiando, por que os guardas estavam por vir, e se mantivessem em oração. Jesus sabia das provas que estavam por vir, e
também sabia do cansaço de Pedro, Tiago e João. Mas, a ordem de Jesus é que
apesar da fraqueza da carne, das fraquezas físicas, do cansaço, precisamos e
somos ordenados a permanecermos em oração.
Jesus Cristo nos
exortou a vigiar e orar, (Marcos 14:38) “Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
Ensinou-nos também onde orar, (Mateus 6:6)
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora
a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
recompensará”.
Além do quarto, (aposento) apontou outro
lugar, (Lucas 19:46) “Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de
oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores”.
Está
bem claro que Jesus nos ordena a oração. Mas ainda percebemos que Satanás tenta
colocar sobre nós a ideia de que a oração é um peso, ou um sacrifício. A
religiosidade de nosso país tenta colocar a oração como uma penitência, como um
castigo pelos nossos pecados. Essa é uma visão da cultura religiosa de nosso
país, onde diante da confissão auricular o padre ordenava 10 ou 20 orações
repetidas como pagamento dos pecados
para se receber perdão de Deus.
Mas
quando Jesus nos ensinou a oração, por exemplo do “pai nosso”, ele estava
ensinando a conversar com Deus como um
Pai, a ter nele uma confiança paterna e
não uma expressão de religiosidade ou farisaísmo.
Quando
Jesus nos ordena a oração, ele nos manda sacrificar a nossa carne sim, mas afim
de sentirmos o maior prazer que existe para aqueles que amam a Deus, o prazer de estar na presença do Pai.
Salomão retratou
esse prazer da comunhão em Cantares de Salomão nas expressões de amor da noiva
para com o Noivo, a noiva simbolizando a igreja e o Noivo simbolizando ao
Senhor Jesus.
Davi expressou seu
amor pelo Senhor em vários salmos , e em muitos vemos ele clamando por essa comunhão com o senhor dizendo :
Salmo
42.1 e 2
.1 [Ao mestre de canto. Salmo didático dos filhos de Corá] Como suspira a
corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. 2 A minha alma tem
sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
Salmo
63 1-4
63.1 [Salmo de Davi, quando no deserto de Judá] Ó Deus, tu és o meu Deus
forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te
almeja, como terra árida, exausta, sem água.
2 Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua
glória.
3 Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.
4 Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em
teu nome, levanto as mãos.
O que o Senhor Jesus ordena é que vivamos em
oração mantendo profunda comunhão com o Pai em nome de Jesus. Que sintamos o
prazer da oração que é melhor do que o tranquilo sono, ou do que a fome saciada
ou do que qualquer coisa que o mundo possa nos oferecer.
A
oração é um mandamento que não se cumpre como castigo, mas sim um momento
prazerosos de estarmos na presença do Pai de amor, onde seu Espirito e seu
Filho se manifestam presentes.
Terminamos
com a poesia do hinário Novo Cântico:
“Preciosas
são as horas na presença de Jesus,
Comunhão
deliciosa da minha alma com a Luz”
“Se
quereis saber quão doce é a divina comunhão,
Podereis
mui bem prova-la e tereis compensação.
Procurai
estar sozinhos em conversa com Jesus,
Provareis
na vossa vida, o poder que vem da cruz.
Quão doce e agradável é estar na presença
do Pai!
Comentários
Postar um comentário