Pai |
A
primeira palavra na oração do Senhor é esta: Pai. O que Jesus ensina
primeiramente é falarmos com nosso Pai, não com um Deus distante de nossa realidade,
que ficou nas histórias bíblicas do Antigo Testamento, mas como Deus sempre
quis se apresentar como Pai.
O
que significa para você a figura de um pai? Qual é o papel de um pai em relação
aos seus filhos? O que você espera de um pai, e o que você como pai ou mãe
trará a seus filhos? Muitas respostas como amor, cuidado, sustento, carinho,
direção e proteção nos vem através da palavra “pai”. Então em nossas orações, no
simples fato de chamarmos Deus de Pai, já estamos declarando a ele que
confiamos em sua perfeita direção, proteção, cuidado, carinho, sustento,
provisão, enfim tudo o que vem de um pai. Declarar em nossas orações que Deus é
nosso Pai, já é em si uma oração perfeita e sincera, onde entendemos pela
paternidade todo o cuidado de Deus.
Existe
um testemunho em nosso espírito, pelo Espírito de Deus, de sermos filhos de
Deus e recebermos tudo o que o filho tem da parte do Pai. Veja qual é a
confiança que deve estar presente em nossas orações: “O próprio Espírito testifica com o
nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). O apostolo Paulo, ao
escrever aos Romanos, tinha dentro de si a certeza de ser filho de Deus, e que
os sofrimentos que a igreja vivia não seriam comparados em nada com a glória
que, como a filhos, tinha para receber do Pai (Rm 8.18).
Vejamos esse trecho de forma mais completa, em Romanos 8.14 –
18:
“ Pois todos os que são guiados pelo Espírito
de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão,
para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção,
baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o
nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também
herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos,
também com ele seremos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os
sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser
revelada em nós”. Ao chamarmos o Pai celeste, estamos agindo pela certeza
que existe dentro de nós, que somos filhos, e na sequência Romanos 8.26, Paulo
fala da intercessão do Espírito por nós, que manifesta-se com gemidos
inexprimíveis. E o Espírito Santo que intercede em nossas orações, não nos
escraviza, mas nos faz clamarmos como filhos, dizendo Aba (paizinho) Pai. “Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito
de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.
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